Escrito por: Paulo de Souza Bezerra, secretário de Juventude da CUT-PE

Essa proposta vem sendo vendida e defendida com uma argumentação falsa que no nosso país, crianças e adolescentes vem praticando crimes e devem ser tratados com as mesmas penalidades para os crimes dos adultos. Coisa que eu, um jovem trabalhador, não concordo, até por que vai de encontro ao que diz o estatuto da criança e do adolescente e o estatuto da juventude que está prestes a ser aprovado.
Os jovens em conflito com a lei ainda estão em formação, além disso, todas as questões de vulnerabilidade social devem ser levadas em conta. A PEC 33 não considera a situação crítica em que se encontram, atualmente, os sistemas penal e carcerário. Um erro do parlamento brasileiro colocar esse tipo de emenda em votação. Precisamos de políticas públicas que não permitam que as crianças, adolescentes e jovens, não comentam os crimes e de uma política socioeducativa em todas as esferas de Governo, de forma intersetorial e transversal, que permita a redução de danos, para que possam voltar a sociedade.
Não a PEC 33. Crianças, Adolescentes e Jovens precisam de Educação, Saúde, Cultura e Artes e não de medidas como a maioridade penal.
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